(Foto: Mariana Gil/WRI Brasil Cidades Sustentáveis)

Dentro dos Planos de Mobilidade Urbana, a bicicleta, junto aos pedestres e outros modais de transporte ativo, deve ser prioridade. A deliberação está na Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) e deve constar nos planos de mobilidade elaborados pelos municípios brasileiros. A maior parte das cidades, contudo, ainda carece de infraestrutura e planejamento cicloviário adequados.

Tendo em vista essa necessidade, na última terça-feira, foi lançada a campanha Bicicleta nos Planos, criada para orientar gestões municipais, cidadãos e organizações a integrar o planejamento de infraestrutura cicloviária nos planos de mobilidade urbana das cidades. A iniciativa é da União de Ciclistas do Brasil, do Bike Anjo e da Transporte Ativo.

Dez cidades já aderiram à campanha: Brasília (DF), Cachoeirinha (RS), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Maringá (PR), Poços de Caldas (MG), Recife (PE), Salvador (BA) e Bragança Paulista (SP). A ideia é que o projeto contribua não só para estimular o uso da bicicleta como meio de transporte, mas também para fortalecer a democracia e a participação popular, na medida em que instrumentaliza a população para se envolver no processo de planejamento urbano.

A fim de auxiliar cidades e organizações da sociedade civil que tenham interesse em integrar a bicicleta nos planos de mobilidade, a campanha disponibiliza materiais de apoio com referências técnicas sobre o modal e relativos à construção de planos. Um deles é o Sete Passos – Como construir um Plano de Mobilidade Urbana, guia desenvolvido pelo WRI Brasil Cidades Sustentáveis que apresenta a metodologia para elaborar, implementar, gerenciar e revisar planos de mobilidade. Também está na biblioteca do projeto o Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana, desenvolvido pelo Ministério das Cidades e com o qual o WRI Brasil Cidades Sustentáveis contribuiu.

(Fontes: Mobilize, Bicicleta nos Planos)