A arquitetura interativa, o nome entrega, possibilita e estimula a interação entre pessoas e cidades – desde o mobiliário urbano mais simples até a fachada de um prédios de 70 metros de altura.
Na Avenida Rebouças, em São Paulo, fica o hotel W Zarur, que ganha vida quando anoitece. A partir de um complexo sistema de iluminação, as placas que compõem a fachada do prédio mudam conforme os sons da cidade, que fazem com que as luzes acendam e apaguem dando forma a diferentes desenhos.
Não é só: as matizes também se modificam de acordo com a qualidade do ar. O ponto alto, porém, é a possibilidade que as pessoas têm de interagir com a fachada. Baixando o aplicativo WZ Hotel Luz, você pode conversar com o prédio:
O projeto é do arquiteto Guto Requena, um entusiasta dos conceitos de arquitetura interativa e cidade hackeada. Em parceria com uma empresa de tecnologia e design, foi estabelecida a correlação entre os gráficos de som e poluição e os espectros de cor que dão vida à fachada. Como resultado, um prédio cuja superfície reflete a narrativa da cidade.