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A construção da cultura da bicicleta em Copenhague

Em Copenhague, pelo menos metade da população pedala para o trabalho todos os dias (Foto: Moyan Brenn/Flickr)

Uma das ciclovias mais antigas do mundo foi inaugurada em 1896, quatro anos depois de começar a ser construída. Nesse momento, tinha início a história da cultura da bicicleta em Copenhague. A primeira ciclovia da cidade, considerada um marco na mobilidade, foi seguida por uma rede que hoje soma 350 km de vias reservadas aos ciclistas.

Primeira ciclovia de Copenhague, inaugurada em 1896 (Foto: Arquivo da cidade/ Colville-Andersen)

Se hoje Copenhague é reconhecida mundialmente pelo uso da bicicleta – metade da população utiliza o modal para se deslocar diariamente –, isso deve, em grande parte, aos ativistas que, em 1905, fundaram a Federação de Ciclistas Dinamarqueses, a fim de reivindicar a construção de mais ciclovias.

Os automóveis ainda não dominavam as ruas no início do século XX, mas, igualmente, as carruagens e demais veículos movidos a tração animal não queriam ceder o espaço. Uma contagem de tráfego foi realizada, e os resultados não deixaram dúvidas sobre o modal dominante na cidade: por dia, 18 carruagens contra 9 mil ciclistas. Esses números foram o fundamento para a construção, dois anos depois, de uma ciclovia de três metros de largura.

Em paralelo, outras iniciativas de fomento ao uso da bicicleta começavam a se espalhar pela cidade. Como a escola de ciclismo para mulheres que, já no início do último século, encorajava a emancipação feminina.

(Foto: Arquivo da cidade/Colville-Andersen)

Entre 1916 e 1935, o salto na rede cicloviária de Copenhague já era visível.

(Fotos: Arquivo da cidade/Colville-Andersen)

Hoje, a visão da bicicleta como meio de transporte é amplamente difundida na capital dinamarquesa. Não só a visão: por ano, os moradores da cidade percorrem 1,2 milhão de quilômetros de bicicleta – o equivalente a quase duas viagens de ida e volta até a Lua.

(Fonte: ArchDaily Brasil)

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