
Rede Nossas Cidades: pessoas mobilizadas por cidades mais inclusivas (Foto: Mariana Gil/EMBARQ Brasil)
Somos muitos e não vamos esperar por mudanças. Com engajamento e participação, podemos criar cidades melhores para todos.
A partir desse mote, em julho de 2011, os ares cariocas viram o começo da história da Rede Nossas Cidades. Com a proposta de unir moradores engajados em tornar a cidade mais inclusiva e conectada, o projeto conseguiu o apoio de mais 150 mil pessoas que hoje formam a rede Meu Rio. Em julho de 2014, a experiência foi adiante, e nasceu a Minha Sampa, que já conta com mais de 10 mil membros.
Pressionando tomadores de decisão e reivindicando a formulação de políticas públicas de transparência, mobilidade, infraestrutura, educação e saúde, a Rede promove ações para melhorar o dia a dia no ambiente urbano e a fazer das cidades lugares melhores para se viver. Uma entre as conquistas da Rede vem do grupo de São Paulo, que em apenas alguns meses de trabalho conseguiu que o presidente do Metrô de São Paulo criasse uma campanha contra o abuso sexual nos trens.
Novas redes a caminho
E se existisse um canal pronto e específico para colocar em prática aquelas ideias que por vezes passam pela nossa cabeça?
Formar uma comunidade – milhares de pessoas espalhadas pelo país, pressionando políticos e colaborando com ideias para melhorar a vida nas cidades. Eis o próximo passo: levar a experiência positiva de Rio e São Paulo a outras cidades brasileiras, expandindo a rede e as boas iniciativas que vêm com ela.
126 cidades se candidataram para replicar o modelo, e as sete finalistas já foram selecionadas: Blumenau, Campinas, Curitiba, Garopaba, Ouro Preto, Porto Alegre e Recife lançaram seus projetos e têm até meados de março para arrecadar, via crowdfunding, o valor necessário para dar início às novas redes.
Porto Alegre foi a primeira a atingir a meta de financiamento e a que conseguiu mais apoiadores até o momento: 153 pessoas querem ver funcionando a Rede Minha Porto Alegre. Carolina Soares e Bruno Paim são os nomes à frente do projeto, que quer promover a ocupação dos espaços públicos, debater a revitalização dos espaços da cidade e incluir as pessoas nos processos de tomada de decisão. As cidades são nossas e cabe a nós, também, a responsabilidade de trabalhar por elas.
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