
Ferramenta da The Economist mostra passado, presente e futuro da expansão urbana em regiões metropolitanas de todo o mundo. Clique para explorar a ferramenta.
A expansão urbana reserva desafios crescentes para as próximas décadas: em 2050, 9,6 bilhões de pessoas vão compartilhar as cidades no mundo todo. O problema é que o atual modelo de crescimento urbano torna as cidades mais dispersas, distantes, desconectadas. Muitas delas já sabem do papel que têm em frear as mudanças climáticas, pois juntas as cidades emitem 70% dos gases de efeito estufa (GEE).
Os números da urbanização impactam por si só. Mas reconhecemos que não há nada como uma boa visualização de dados, e nisso a The Economist foi certeira. O site divulgou um mapa interativo com o passado, o presente e a projeção para o futuro da urbanização nas aglomerações urbanas. Ao clicar numa das bolinhas e selecionar o ano na linha do tmepo, é possível ver o número populacional para a época. Também é possível buscar o nome de uma cidade em “search”. Explore a ferramenta.
É interessante observar no mapa a densidade das duas megacidades brasileiras, Rio de Janeiro e de São Paulo. Em 1950, a região metropolitana do Rio comportava 3 milhões de pessoas e, São Paulo, 2,3 milhões. A projeção para 2030 é que o Rio tenha 14,2 milhões e São Paulo 23,4 milhões.
Os continentes que mais serão afetados pela expansão serão África e Ásia, que receberão 90% dos novos 2,5 bilhões de habitantes previstos para residir em áreas urbanas em 2030.
A tendência de crescimento da urbanização é um fato, e cabe a líderes urbanos e a população frear as mudanças climáticas que serão decorrência dela. A forma de fazer isso é planejando cidades compactas, coordenadas, conectadas, garantindo benefícios locais para a qualidade do ar, para a saúde e a qualidade de vida.
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