Os telefones públicos já foram tão populares que era comum haver mesmo filas para telefonar. Surgidos na década de 70, eles tornavam o simples ato de telefonar mais acessível. Mas hoje o cenário é outro e os orelhões parecem estar perecendo. Só no ano passado, 30 mil aparelhos sumiram do Brasil. Na cidade de Nova York, por exemplo, de 2007 pra cá, eles passaram de 23 mil para uma população de 9,5 mil orelhões. E a tendência de que os telefones públicos caiam cada vez mais em desuso é mundial.
Afinal, qual o destino do orelhão? Essa pergunta é feita por cidades, pesquisadores, designers e empresas, e algumas já estão traçando respostas para ela. Outras mesmo já começaram a mudar o rumo dos orelhões e agregando novas funcionalidades a eles.
Em Nova York, essa transição já começou. O prefeito Bill de Blasio começou a reinventar os telefones públicos trazendo um novo sentido pra eles. Como todo mobiliário urbano que se proponha a ser útil, é preciso que as cidades tenham em mente que é preciso facilitar a experiência urbana das pessoas. Ele está criando o “Link”. O aparelho é um toten wifi com uma série de funcionalidades, entre elas fazer ligações gratuitas para qualquer lugar dos Estados Unidos. Mais que isso, ele provê acesso à internet num raio de 45 com velocidade 20 vezes mais rápida que a tradicional, servir como ponto de carregamento dos celulares e dispositivos móveis das cidades, informações sobre os serviços municipais, rotas para deslocamentos e mais.
E se a moda chegasse ao Brasil, você acha que funcionaria? Você conhece cidades que trocaram orelhões por tecnologias mais avançadas?Enquanto ainda temos nosso tradicional orelhão, separamos alguns deles que, mesmo só exercendo sua função primária, deram uma nova ‘graça’ ao ambiente urbano com intervenções criativas que os repaginaram por completo. Conte pra gente. Enquanto isso, confira as imagens: