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Safári Urbano em Juiz de Fora: como estão as calçadas?

Safári Urbano em Juiz de Fora avalia calçadas em cinco áreas centrais da cidade

Safári Urbano e, Juiz de Fora: participantes fazem o levantamento das calçadas em áreas centrais da cidade (Foto: Priscila Kichler Pacheco/EMBARQ Brasil)

Outras formas de planejamento. Cidades cujo desenho não seja um obstáculo aos deslocamentos a pé e que incentivem a prática de atividade física. Repensar a maneira como nos deslocamos e planejamos nossas cidades. Cidades compactas, com mais infraestrutura para pedestres e ciclistas. Esses foram alguns dos pontos abordados por Gabriela Callejas, do Cidade Ativa, na palestra que abriu o Safári Urbano em Juiz de Fora.  Organizado pela EMBARQ Brasil e pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora com o apoio do Cidade Ativa, o evento é uma continuidade das atividades do Do PAC ao Plano, iniciado na cidade em fevereiro deste ano.

“O que propomos com a metodologia do Active Design é ver a calçada do ponto de vista do pedestre: quanto mais conectividade e acessibilidade, melhor a experiência de caminhar. As calçadas precisam ser entendidas não apenas como a área usada para caminhar de um lugar a outro, mas como um espaço determinante – para a qualidade de vida das pessoas e da cidade”, destacou Gabriela. Quanto mais bem pensadas e planejadas forem as calçadas, mais as pessoas gostarão de caminhar e se sentirão parte ativa de suas cidades.

Gabriela Callejas, do Cidade Ativa, apresentou o conceito Active Design na palestra de abertura do Safári (Foto: Priscila Kichler Pacheco/EMBARQ Brasil)

Durante a tarde, munidos de pranchetas, lápis e borracha, técnicos de diferentes setores da prefeitura analisaram os diversos aspectos que dão forma ao espaço das calçadas e, consequentemente, influenciam a experiência das pessoas ao caminhar. No trabalho de campo, os participantes puderam perceber que as calçadas não são apenas calçadas: fazem parte de um conjunto de elementos urbanos que, juntos, dão forma ao que costumamos chamar de calçada e determinam o tipo de experiência que o pedestre terá ao caminhar. Espaços estreitos demais, pavimentação irregular, pouca arborização e falhas na iluminação, por exemplo, são fatores contribuem para tornar a caminhada uma experiência negativa.

Quatro planos constituem o cenário das calçadas: dois laterais (o lado da via e o lado dos edifícios), o nível do chão e o que fica acima da cabeça das pessoas, como placas, marquises e postes de iluminação. Para que uma calçada desempenhe bem sua função e seja um ambiente seguro, acessível e agradável ao pedestre, esses quatro planos precisam estar em harmonia – e, para tanto, precisam ser pensados juntos, planejados de forma integrada.

“O trabalho que estamos fazendo aqui consiste, basicamente, em se colocar no lugar do pedestre. O que aes pessoas veem quando estão caminhando? Quem só anda de carro não sabe como é a experiência dos pedestres. Por isso é fundamental trazer os planejadores para a rua, colocar as pessoas com poder de decisão no lugar de quem caminha todos os dias. Para que as necessidades sejam, mais que compreendidas, também vivenciadas”, resumiu Paula Santos Rocha, coordenadora de Projetos de Transporte da EMBARQ Brasil, que acompanhou um dos grupos durante a atividade desta tarde.

(Foto: Priscila Kichler Pacheco/EMBARQ Brasil)

(Foto: Priscila Kichler Pacheco/EMBARQ Brasil)

Falta de acessibilidade ainda é um problema na cidade (Foto: Priscila Kichler Pacheco/EMBARQ Brasil)

 

(Foto: Priscila Kichler Pacheco/EMBARQ Brasil)

(Foto: Priscila Kichler Pacheco/EMBARQ Brasil)

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