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Paris: o Sena devolvido às pessoas

Às margens do Sena: o rio e as pessoas (Foto: Laura Prospero/Reprodução)

Menos carros e mais pedestres.

Esse parece ser o novo lema de Paris, que nos últimos anos tem colocado em prática uma série de medidas para melhorar os deslocamentos de pedestres e ciclistas e qualificar os espaços públicos.

A última novidade da capital francesa foi a criação do novo jardim flutuante que agora adorna a margem esquerda do rio Sena. A via expressa entre a Pont de l’Alma e o Musée d’Orsay, um espaço de cerca de 2,5 quilômetros de extensão, foi fechada para os carros e se tornou um lugar totalmente voltado ao lazer.

O Jardin Flottant, construído no local junto a outros diferentes ambientes, tem 1.800 metros quadrados e é formado por cinco ilhas conectadas entre si. Cada uma possui identidade e vegetação diferentes que representam os principais tipos de paisagens e espécies naturais do Sena. A ilha central é a porta de entrada do jardim; a Prairie (pradaria, em português) tem as ervas mais altas; a Verger (pormar) é toda coberta com grama; a Brumes (brumas) é marcada por arbustos e gramíneas; e a Oiseaux (pássaros) é a mais densamente plantada, para reproduzir o ambiente das ilhas selvagens do Sena.


(Balade sur les nouvelles berges de Seine por mairiedeparis)
 

As ilhas fazem parte de um espaço ainda mais amplo, que reúne diferentes ambientes: áreas para descanso, lazer e prática de atividades físicas, bares, exposições ao ar livre, ateliês infantis onde as crianças podem pintar e desenhar, entre várias outras opções. É a cidade de volta nas mãos de seus moradores.

O projeto de revitalização das margens do Sena começou em 2010 com uma série de consultas públicas e visando a um objetivo específico: devolver o rio e suas margens à população. No blog Direto de Paris, a jornalista Renata Rocha Inforzato traz ainda mais detalhes sobre esse espaço especial da Cidade Luz.

(Fotos: Renata Rocha Inforzato)

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