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Cities in Motion: estudo estabelece ranking das cidades mais inteligentes do mundo

Tóquio: primeira posição no ranking do Cities in Motion Index (Foto: Vincent van der Pas/Flickr)

A edição de 2014 do Cities in Motion Index, estudo realizado pelo IESE sob a supervisão dos pesquisadores J. E. Ricart e Pascual Berrone, estabeleceu um ranking definindo as cidades mais inteligentes do mundo. Tóquio, Londres e Nova York formam o top 3.

Para estabelecer essa lista, os pesquisadores estudaram 135 cidades com base em 50 indicadores em dez dimensões diferentes: governança, gestão pública, planejamento urbano, tecnologia, ambiente, visibilidade internacional, coesão social, transporte e mobilidade, capital humano e economia.

Num momento em que as cidades enfrentam desafios para crescer de forma sustentável, o principal objetivo da pesquisa é criar uma base de conhecimento e de ferramentas inovadoras que estimulem governos mais inteligentes. À medida que as pessoas se mudam para as cidades em busca de novas ideias e oportunidades, essas áreas urbanas se tornam centros sociais, econômicos e culturais de alcance global. Nesse cenário, uma gestão inteligente – sistemas de planejamento estratégicos, políticas, ações, processos e outros dispositivos de governança – faz-se, mais do que nunca, fundamental para a construção de ambientes urbanos sustentáveis.

Um mix global

Das vinte primeiras colocadas, dez são cidades europeias, seis são americanas, três asiáticas e uma da Oceania. A Suíça é o país com os melhores resultados no geral, com três de suas cidades figurando no top 10.

Mas a lista tem muitos casos paradoxais. Por exemplo, Tóquio é a melhor em capital humano, mas aparece na vigésima posição em termos de ambiente e em um amargo 125º lugar no quesito coesão social – uma dimensão em que metade das dez melhores deixa a desejar. Barcelona é a cidade que mais melhorou, passando do 63º lugar para o 51º em apenas dois anos.

  1. Tóquio (Japão)
  2. Londres (Inglaterra)
  3. Nova York (Estados Unidos)
  4. Zürich (Suíça)
  5. Paris (França)
  6. Genebra (Suíça)
  7. Basel (Suíça)
  8. Osaka (Japão)
  9. Seul (Coréia do Sul)
  10. Oslo (Noruega)
  11. Filadélfia (Estados Unidos)
  12. Los Angeles (Estados Unidos)
  13. Dallas (Estados Unidos)
  14. Copenhague (Dinamarca)
  15. Eindhoven (Holanda)
  16. Amsterdam (Holanda)
  17. Sydney (Austrália)
  18. Estocolmo (Suécia)
  19. Chicago (Estados Unidos)
  20. Baltimore (Estados Unidos)

Clique aqui para visualizar o mapa interativo com as cidades em cada país e aqui para acessar o estudo na íntegra.

A busca por cidades mais inteligentes

Não existe um único modelo definido para alcançar o sucesso. São muitas as formas de investir no desenvolvimento sustentável, e, para melhorar, o primeiro passo é definir esse caminho – o modelo a ser seguido e as áreas nas quais a cidade precisa melhorar.

Também não é suficiente se destacar em apenas um indicador: as cidades deveriam ambicionar atingir uma pontuação média geral, uma vez que as áreas tendem a se inter-relacionar. O modelo seguido na área de mobilidade e transportes, por exemplo, terá impacto no quesito ambiente.

De acordo com o estudo, uma das principais responsabilidades de urbanistas e planejadores urbanos é entender essas relações e determinar as oportunidades e ameaças postas pelo contexto nacional.

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