
Sociedade B propõe horários flexíveis, aproveitando o funcionamento biológico de cada indivíduo. Ao criar flexibilidade, cidade ganha mobilidade urbana e qualidade de vida. (Foto: Benoit Colin/EMBARQ)
Não é preguiça, mas uma questão de genética. Se você prefere dormir após a meia noite e levantar após as nove, então você se enquadra na Sociedade B. O movimento, nascido na Dinamarca em 2007 e disseminado em mais de 50 países, questiona o modelo de sociedade em que vivemos atualmente: as aulas, que se iniciam às 8h, o trabalho, onde temos de chegar às 9h, por exemplo.
A proposta é criar uma nova realidade, na qual as pessoas ganhem flexibilidade, produtividade e qualidade de vida. Isso porque ela é baseada em estudos da cronobiologia, ou seja, dos ritmos biológicos. Segundo o site oficial, existem entre 10-15% de pessoas “A”, aquelas que gostam de acordar e dormir cedo, funcionando muito bem neste ritmo; e entre 25-50% pessoas “B”, aquelas cuja produtividade é maior em horários alternativos. Já o restante da população seria o meio termo.
SOCIEDADE B e MOBILIDADE URBANA
A flexibilidade proposta pela Sociedade B poderia impactar significativamente o modo como nos deslocamos nos grandes centros. Com diferentes horários de funcionamento, o fluxo de pessoas circulando no transporte coletivo, nas ruas e vias passa a ser mais distribuindo, evitando superlotação e congestionamentos típicos dos horários de pico. Isso poderia provocar mudanças de deslocamento e incentivar o uso do transporte coletivo, evitado muitas vezes por estar lotado.
E você, é uma pessoa “A” ou “B”?
(Conheça o site oficial da Sociedade B)