
Na hora do almoço, ou no fim do dia: que uma praça pra descansar ou pra reunir os amigos? Os pocket parks, novidade no Brasil, podem ser abraçados pelo Plano Diretor de São Paulo. Na foto, a Praça do Amauri, na capital paulista. (Foto: divulgação/Isay Weinfeld/site oficial)
É possível que você passe em frente a terrenos baldios com frequência nas ruas da sua cidade. Alguma vez você já se perguntou por que aqueles espaços continuam lá, vazios e inúteis? E se eles tivessem alguma utilidade como, por exemplo, proporcionar qualidade de vida para as pessoas? Por incrível que pareça, o dono de um desses terrenos em São Paulo já pensou nisso e resolveu transformar sua propriedade em espaço de convivência para os frequentadores da Rua Amauri, onde está localizado.
Miniparques nesse estilo existem em apenas dois pontos de São Paulo – maior cidade da América Latina – e chamam-se pocket parks. Embora sejam novidade por terras tupiniquins, os terrenos transformados em parques já existem há pelo menos 40 nos Estados Unidos, onde são bastante populares.
A “Praça do Amauri”, nome do pocket park, foi projetada pelo arquiteto Isay Weinfeld em 2002. Desde então, além ser um espaço bonito, para descanso, convivência e descontração aos moradores e frequentadores do local, arrecada prêmios por mérito concedidos pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e pela VI Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.
A novidade agora é que o Plano Diretor da cidade de São Paulo pode prever os pocket parks. A medida pode pegar “carona” na Lei de Parcelamento do Solo, que prevê a doação de parte de terrenos para que a prefeitura crie espaços verdes. Se a política de miniparques for incluída no plano da cidade, todas as regiões da cidade serão beneficiadas.
Saiba mais na matéria no Estado de S. Paulo.