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Estudos da rede EMBARQ em destaque na comunidade científica internacional

A rede EMBARQ está presente nos Estados Unidos, México, Brasil, Turquia, Índia e China. Além de trabalhar em parceria com os governos para melhorar a qualidade de vida nas cidades, os seis centros trabalham em colaboração para gerar e disseminar conhecimento. E a excelência dos especialistas da rede é cada vez mais reconhecida pela comunidade científica. Nas últimas semanas, relevantes jornais científicos selecionaram artigos dos especialistas da rede para publicação.

BRASIL E ÍNDIA: TECNOLOGIA VEICULAR E DE COMBUSTÍVEIS

Erin Cooper, da EMBARQ, e Magdala Arioli, EMBARQ Brasil. Especialistas que já foram premiadas por trabalho vão publicar paper em jornal científico. (Foto: Mariana Gil/EMBARQ Brasil)

 A queima de combustíveis é uma grande vilã do meio ambiente em razão das emissões de gases do efeito estufa. Para nortear os governos no Brasil e na Índia que buscam amenizar esse impacto, as especialistas Magdala Arioli (EMBARQ Brasil), Erin Cooper e Aileen Carrigan (EMBARQ) realizaram a pesquisa “Exhaust emissions of transit buses: Brazil and India case studies” (“Exaustão nas emissões de ônibus: casos de estudo no Brasil e na Índia”, em tradução livre), que foi apresentada na conferência Thredbo 13, em Oxford, e agora será publicada no Research in Transportation Economics (Elsevier).

O estudo comparou as possíveis combinações entre os combustíveis dos ônibus de ambos os países com tecnologias de pós-tratamento para responder à pergunta: qual é o melhor combustível para reduzir as emissões de poluentes? Magdala explica os resultados. “Uma única tecnologia não é a solução para a redução das emissões de poluentes locais e de efeito estufa. No Brasil, por exemplo, descobrimos que o uso do Biodiesel associado a tecnologias de pós-tratamento de gases, e até mesmo o Diesel com baixo teor de enxofre associado à mesma tecnologia de pós-tratamento de gases é mais eficiente. Já no contexto indiano, o melhor desempenho em termos de emissões que encontramos foi o GNV (gás natural veicular) associado a tecnologia de pós-tratamento de gases”.

O relatório Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Brasil 2012, do Observatório do Clima, aponta que as emissões brasileiras vêm principalmente da queima de combustíveis fósseis. O setor de energia (produção e consumo de energia e combustíveis fósseis) que em 1990 era responsável pela emissão de 193 milhões de toneladas de gás carbônico, passou a gerar, em 2012, 436,7 milhões de toneladas de poluentes.

Para que cada cidade, tanto do Brasil quanto da Índia, tenha todas as ferramentas para avaliar o custo-benefício de acordo com sua realidade, Magdala explica que o próximo passo será realizar um estudo sobre viabilidade econômica em termos de aquisição e manutenção dos combustíveis e de tecnologias alternativas.

Saiba mais: o artigo foi originado pelo estudo Exhaust Emissions of Transit Buses, realizado pela rede EMBARQ  com o apoio da FedEx. As especialistas foram premiadas, em janeiro deste ano, com o Fred Burggraf Award em Washington, DC. Leia aqui.

APRIMORANDO SISTEMAS BRT JÁ CONSOLIDADOS

Paula dos Santos da Rocha, da EMBARQ Brasil, é uma das autoras de estudo sobre BRT no México (Foto: Mariana Gil/EMBARQ Brasil)
O paper “Evaluating BRT improvements in Mexico City: How feasible is to improve a consolidated system?” (“Avalição das melhorias no BRT da Cidade do México: como é possível melhorar um sistema consolidado?”, em tradução livre) é uma parceria entre especialistas da EMBARQ Brasil, EMBARQ México e Banco Mundial cujo objetivo foi analisar, por meio de simulações de diferentes cenários, se os investimentos previstos em determinadas modificações de infraestrutura seriam capazes de aumentar a capacidade da Linha 1 do Metrobús, sistema BRT da Cidade do México, considerando os custos necessários para isso.

Assinado por Paula dos Santos da Rocha (EMBARQ Brasil), Aldo Cerezo e José Juan Hernández (EMBARQ México) e Abel Lopez Dodero (Banco Mundial), o artigo foi selecionado para ser publicado no TRR Journal, jornal do Transportation Research Board.

“Podemos dizer que a principal conclusão do trabalho foi a confirmação da importância de se realizarem essas simulações de cenários para evitar gastos desnecessários, uma vez que nem todas as modificações trazem os benefícios esperados em relação aos investimentos realizados”, avalia a especialista da EMBARQ Brasil.

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