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Bicicletas invisíveis

A intervenção propõe uma faísca reflexiva para a invisibilidade da bike. (Foto: Claus Stellfeld)

Por Luísa Zottis

Ela é quase sempre invisível no contexto urbano, é desrespeitada, não tem espaço nas vias públicas. Para propor uma reflexão sobre isso, o artista plástico Eduardo Srur criou a intervenção “Bicicletas”, na Estação Julio Prestes em São Paulo. São 60 delas suspensas no grandioso teto do local, quase imperceptíveis – propositalmente – aos olhos de quem passa.

A provocação do artista é chamar a atenção para o fato de que as pessoas muitas vezes não se dão conta do espaço onde estão. “As bicicletas não são para serem vistas de uma maneira prática e simples, como gostaríamos. Elas propõem uma coisa maior que é justamente a invisibilidade  que a gente tem em relação ao mundo”, explica Srur, em entrevista ao portal Vá de Bike.

O debate se estende também à mobilidade urbana. O artista frisa, ao Vá de Bike, que a bike deveria ser meio de transporte prioritário na cidade.

Interessados podem conferir a intervenção até o dia 30 de maio. Quem quiser ir pedalando, pode alugar pelo Bike Sampa na Estação da Luz, a mais próxima do local.

Fonte: Vá de Bike

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