A criatividade sempre foi catalisadora de grandes mudanças e conquistas. Especialmente em tempos de crise, ela ganha espaço para mostrar que as soluções podem estar mais próximas do que imaginamos. O livro “Cidades Criativas – Perspectivas”, lançado no final de novembro, traz uma série de artigos que apontam rumos criativos para tornar nossas cidades locais mais saudáveis e interessantes para se viver.
A publicação, organizada pela economista e doutora em urbanismo Ana Carla Fonseca Reis e pelo norte-americano Peter Kageyama, reuniu textos de 18 renomados especialistas na área de planejamento urbano e cultura. Entre eles: Jaime Lerner, John Howkins e Jean-louis Bonnin.
“Este livro foi uma colaboração entre todos os continentes. Ele representa uma foto da conversa global que está ocorrendo exatamente agora sobre o futuro de nossas cidades”, escreveu Kageyama no posfácio da obra. O grande objetivo é fomentar o debate e as ações de incentivo à economia criativa, que é uma perspectiva promissora para o desenvolvimento sustentável das cidades.
Muitos artigos abordam casos de cidades que superaram problemas crônicos como violência, péssimas condições de saúde e educação e falta de transporte público a partir de soluções criativas. Medellín (Colômbia) é um dos exemplos lembrados, especialmente pela construção de seus imponentes Parques Bibliotecas que levaram cultura, diversão e sociabilidade para quem mais precisava, como já apresentamos aqui, aqui e aqui.
Outras localidades como Nantes (França), Taipei (China) e Lisboa (Portugal) também são citadas na publicação como exemplos de locais que já perceberam que é possível promover o desenvolvimento investindo em um ambiente propício à criatividade. Fica cada vez mais claro que conciliar benefícios culturais, sociais, econômicos e ambientais é um dos pontos-chave para construir cidades que sirvam, de fato, às pessoas.
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Fonte: AsBoasNovas
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