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Noruega vai investir mais de R$ 1 bilhão em estradas para bicicletas

(Foto: Bent Sigmund Olsen/Flickr)

Engajada na luta pela redução das emissões de gases poluentes do trânsito, a Noruega anunciou recentemente o investimento equivalente a mais de R$ 1 bilhão em estradas exclusivas para bicicletas. Os novos caminhos da malha cicloviária vão priorizar as ligações pendulares entre as grandes cidades, cidades do interior e subúrbios. Com a extensão da rede cicloviária, os ciclistas poderão pedalar sem interrupções e com segurança em uma via segregada e de pista dupla.

O investimento é parte de uma série de medidas do novo Plano Nacional de Trânsito da Noruega, que objetiva a mitigação da poluição proveniente do trânsito. O Plano pretende que, até 2030, 75% dos carros do país e 50% dos caminhões sejam de baixa emissão de gases do efeito estufa, assim como 40% dos navios de curta-distância e ferry-boats (um meio importante para a locomoção na Noruega), que também devem seguir essa tendência.

O país vai investir a quantia de 8 bilhões de coroas norueguesas ($ 923,000,000) em estradas para bicicletas que ligarão cerca de nove das maiores cidades da Noruega, permitindo que os ciclistas possam viajar com velocidade e segurança. Além disso, o sistema ferroviário e de infraestrutura rodoviária será reparado em todo o país. Apesar de parecer contraproducente arrumar estradas enquanto se quer reduzir as emissões, o governo explicou que as melhorias em algumas rodovias e a construção de pontes pode diminuir o número de viagens de ferry-boats.

A Noruega é o país que mais vende carros de emissão zero no mundo. Isso se deve, em parte, aos impostos muito mais baixos para os veículos verdes. Mas o governo destaca que mesmo esses carros verdes criam ruídos, trânsito e alguma poluição, mesmo que seja de pastilhas de freio ou agitando a poeira. Por isso, o governo estuda criar impostos para veículos verdes – que serão menores que os pagos por carros convencionais. A meta é que, até 2030, o país registre crescimento ínfimo ou próximo de zero no uso de automóveis individuais.

(Fonte: CityLab, CicloVivo)


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