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Da Suíça à periferia paulistana, hortas urbanas melhoram cidades

Quando pessoas se unem em prol de um objetivo, a coletividade mostra seu poder de transformação. Belo exemplo disso são as hortas urbanas, que promovem a cultura de colaboração, comunidade e sustentabilidade em meio à vida agitada das cidades. Quem faz parte delas ganha uma atividade relaxante, interage mais com a vizinhança e tem mais verde perto de casa. Também ganha alimentos fresquinhos e sem pagar nada.

Em todos os cantos do mundo as hortas urbanas vêm conquistando a simpatia de pessoas que se deram conta que não precisam deslocar-se até a feira ou ao mercado comprar temperos, raízes ou vegetais, quando podem ter tudo no quintal. As hortas existem nos lugares mais inesperados, sob os trilhos do metrô em Londres, ou em uma favela paulistana.

Separamos, aqui, alguns exemplos inspiradores de como engajar pessoas para melhorar a vida nas cidades. Confira:

Vila Nova Esperança

Mesmo com as dificuldades impostas a quem vive nas periferias das grandes cidades brasileiras, como falta de saneamento básico ou coleta de lixo, as 600 famílias que vivem na Vila Nova Esperança mantêm uma horta comunitária de encher os olhos – e dar água na boca. A iniciativa nasceu para evitar o acúmulo de lixo e despejos indevidos do governo. O projeto, atualmente, é tão valorizado que inclusive tem planos para expansão e, com a margem de volume colhido, gerar renda para os moradores.

(Foto: Coletivo Manacás/Facebook)

(Foto: Coletivo Manacás/Facebook)

(Foto: Coletivo Manacás/Facebook)

Avenida Crozet, em Genebra

A criação de áreas de lazer para as crianças em alguns bairros da Europa motivou muitas das residências a dedicarem um espaço livre no quintal para usos diversos. A partir disso as famílias começaram a plantar alimentos para o consumo interno e a prática se popularizou, atraindo também a Áustria e a Suíça. Em Genebra, a Avenida Crozet é tão impressionante que, vista de cima, é totalmente tomada pelo verde. E os alimentos produzidos pelos moradores são compartilhados entre todos.

(Foto: Divulgação)

Sob os trilhos do metrô de Londres

Não é preciso ter um quintal à disposição para cultivar. É o que prova o fascinante projeto Growing Underground, em Londres, que cultiva alimentos a 30 metros abaixo de uma estação de metrô. A inciativa é dos empresários Richard Ballard e Steven Dring, que transformaram o refúgio antiaéreo da II Guerra Mundial numa câmara de cultivo com irrigação hidropônica, iluminação e ventilação adequadas a fim de garantir os melhores produtos. Ao contrário das hortas comunitárias, no entanto, a horta é comercial e vende ao mercado Covent Garden, a três quilômetros dali.

(Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)

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