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Vamos buscar uma solução para Joinville?

Representantes de diversas entidades participam da oficina em Joinville (Foto: Filipe Costódio / EMBARQ Brasil)

A cidade de Joinville promove hoje sua primeira Oficina de Participação Social, garantindo a participação de diversas entidades, entre elas representantes da Câmara de Mobilidade de Joinville, Caixa Econômica Federal, Universidade Federal de Santa Catarina, EPTRAN, Transtusa, Polícia Militar, SC Gás, Pedala Joinville, secretarias municipais de Saúde e de Educação, Infraero, Capitania dos Portos, entre outras.  A ideia é identificar os problemas de mobilidade urbana do município e conceber um plano de ação envolvendo a sociedade civil organizada e os órgãos do governo que participam do encontro.

Atendendo ao convite da Prefeitura de Joinville e da Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Joinville (Ippuj), a gerente de Relações Estratégicas da EMBARQ Brasil, Daniely Votto, e o coordenador de Projetos de Transportes, Diogo Pires Ferreira, conduziram os trabalhos dividindo o público presente em três grupos e construindo as chamadas “Árvores dos Problemas” e “Árvores de Soluções” seguindo a metodologia alemã conhecida como ZOPP – a mesma que vem sendo empregada para a formação do PLAMUS – Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis. “As oficinas de participação técnica e social que foram realizadas nas 13 cidades da região metropolitana levantaram questões que o governo não enxergava como problema. Por isso, esta é uma oportunidade para todas as organizações poderem apresentar suas dúvidas e trazer sugestões para o problema da mobilidade urbana, que serão adicionadas posteriormente no plano de mobilidade que está sendo preparado por Joinville”, destacou Daniely Votto. Após apresentarem a EMBARQ Brasil e seus projetos que auxiliam governos  na área da mobilidade urbana sustentável, os trabalhos foram iniciados com o engajamento do público presente, que aproveitou cada minuto para debater e compartilhar experiências.

Daniely Votto e Diogo Pires Ferreira conversam com representante do Departamento de Trânsito de São Francisco do Sul, que participou do encontro nesta segunda-feira (18).

O Ippuj espera entregar o PlanMOB em dezembro deste ano, atendendo os requisitos da Lei 12.586. Para isso, a fundação vem realizando diversas pesquisas de Origem Destino, consultas públicas e workshops “Do PAC ao Plano”, que estão sendo realizados pela EMBARQ Brasil (produtora deste blog) com o apoio da LARCI Brasil e da Fundação Alcoa desde a assinatura do termo de cooperação técnica assinado com a cidade em maio. Na semana passada, a especialista em Segurança Viária da EMBARQ Brasil, Marta Obelheiro, junto com o especialista dinamaquês Carsten Wass, reforçaram o cronograma de formação do plano realizando uma auditoria para detectar  os principais entraves no trânsito e apresentar possíveis soluções, como a redução de 60 para 50 km/h no limite de velocidade que, segundo eles, poderiam reduzir em até 40% as mortes em acidentes nas vias de maior fluxo na cidade.

 

Público é convidado a participar da construção das árvores e propor soluções (Foto: Filipe Costódio / EMBARQ Brasil)

 Durante todo o dia, cerca de 40 participantes puderam definir os atores sociais – também chamados de stakeholders – e atribuir as responsabilidades de cada um deles no processo de melhoria da mobilidade urbana da região. Além disso, a oficina permitiu também enumerar os problemas comuns observados entre as diversas organizações que se fizeram presentes no encontro, detectando as causas e abrindo espaço que todas elas sugerissem propostas de soluções efetivas. “Na reunião de hoje, a ideia é realizar a leitura técnica das propostas e formar os grupos temáticos que poderão sugerir soluções em nove modalidades”, disse o presidente do Ippuj, Vladimir Constante. O texto final deverá ser encaminhado para apreciação e aprovação do Legislativo Municipal ainda este ano.

 

 

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