Barack Obama decretou: vai tornar os Estados Unidos o país líder mundial em energia solar. Os governos estão cientes sobre a importância de energias renováveis no combate às emissões e as mudanças climáticas, mas será que estamos prontos para agir? Que aprendam com o exemplo americano. Os EUA vão investir US$ 2 bilhões na eficiência energética de prédios públicos do governo federal e fará 300 alianças com empresas que vão gerar 850 megawatts de energia, quantidade suficiente para alimentar 130 mil casas. A meta é cortar 17% das emissões até 2020.
Mesmo que seja um grande passo em direção às energias renováveis, equipar apenas prédios públicos e empresariais com tecnologia solar não é suficiente. Quem embarcou nesta ideia foi o Google, que selou parceria com a SunPower, fabricante de painéis solares.
Juntas, as empresas criaram um fundo de US$ 250 milhões que permitirá com que as pessoas aluguem os painéis para suas residências a preços menores do que a conta atual de luz que pagam. Ou seja: instala-se o equipamento, paga-se menos por isso. O gigante da internet também é parceira de outras duas empresas neste segmento, totalizando US$ 1 bilhão em projetos deste setor em todo o mundo.
Nos Estados Unidos também foi inaugurada a maior usina solar do mundo. A estrutura equivale ao tamanho de dois Central Park de NY. A usina pode produzir 290 megawatts de energia em capacidade máxima, suficiente para suprir a necessidade de 230 mil casas. Ela vai atender o estado da Califórnia, cuja meta é de utilizar 33% de energia renovável – estipulados por lei.