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A popularização do bike sharing no mundo

Sistemas de bike sharing foram constantemente modificados ao longo do tempo. Testados pela primeira vez em Amsterdã, na década de 60, as bicicletas eram disponibilizadas de forma gratuita e sem locais específicos para retirada e devolução. Infelizmente, em pouco tempo, várias das White Bikes, como eram chamadas, foram furtadas ou avariadas. Desde então, os sistemas passaram por uma série de inovações tecnológicas para se tornarem mais seguros. Contudo, a essência do bike sharing continua a mesma: disponibilizar bicicletas a fim de possibilitar um deslocamento mais rápido de forma sustentável.

Da década de 60 até o início dos anos 2000, a taxa de crescimento era relativamente modesta. Foi apenas depois da virada do século com a inauguração do Vélo’v em Lyon (2005) e do Velib’ em Paris (2007) que essa tendência explodiu.

Velo’v de Lyon, França. (Foto: Jean-Louis Zimmermann)

Hoje, existem mais de 600 sistemas de bike sharing ao redor do mundo, e mais programas estão inaugurando a cada ano. Cada cidade tem adaptado o seu sistema à realidade local, de acordo com suas características específicas como: densidade populacional, topografia (sim, isso não impede que a bicicleta seja utilizada), clima, infraestrutura e cultura.

Evolução do número de bicicletas públicas ao longo dos anos (Fonte ITDP, 2013 – The bike sharing planning guide)

Em um recente estudo que analisou 25 sistemas de bike sharing conclui-se que as cidades de Barcelona, Montreal, México DF, Nova Iorque, Rio de Janeiro e Paris, possuem os sistemas com melhor desempenho em termos de penetração de mercado e uso da infraestrutura disponível, ou seja, são nessas cidades que as bicicletas têm maior rotatividade por dia (número de viagens por bicicleta) e onde mais pessoas, dentro da área de influência, utilizam o serviço (número de viagens por 1.000 habitantes).

Fonte: ITDP, 2013 – The bike sharing planning guide

Hangzhou: o maior sistema de bike sharing do mundo

Inaugurado em maio de 2008, hoje, o sistema da cidade já possui 2.700 estações que disponibilizam mais de 66.500 bicicletas públicas, com meta de atingir 175 mil unidades em 2020. Por dia, aproximadamente, 240 mil viagens são realizadas, cobrindo cerca de 1.123.000 km, o que evitou a emissão de 200 mil kg de CO2 se os mesmos deslocamentos fossem feitos por automóvel.

Sistema de Hangzhou. (Foto: David Tubau)

Conheça também Houten, a cidade perfeita para os ciclistas!

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