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BRT de Porto Alegre será ampliado

Ônibus trafega pela avenida João Pessoa, em Porto Alegre. (Foto: Rodrigo Godoy)

Publicado em Zero Hora, em 01/08/2012.

Com o aumento no valor das obras da Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo 2014 em Porto Alegre, está garantida a expansão da linha de ônibus rápidos na cidade, o chamado sistema BRT (bus rapid transit).

Tidos como solução para o trânsito caótico na região central da Capital, os veículos ligarão as zonas sul, leste e norte da cidade a um custo 80% maior do que o previsto anteriormente — de R$ 108,5 milhões, o investimento passou para R$ 195,1 milhões. A ampliação vai esticar o traçado do BRT que atravessará a Avenida João Pessoa, na área central.

Os ônibus seguirão pela Avenida Salgado Filho e tomarão a Avenida Borges de Medeiros, no Centro Histórico, e depois avançarão até a Rua José de Alencar. No local, haverá a junção com o BRT da Avenida Padre Cacique, cujo trajeto passará pelo Estádio Beira-Rio, que receberá os jogos da Copa, e alcançará o terminal Cristal, próximo à Avenida Pinheiro Borda — região em que será construído um viaduto.

O prolongamento do BRT João Pessoa se tornou possível porque o BRT da Avenida Assis Brasil, na Zona Norte, não sairá do papel. A explicação é evitar a concorrência com outro modal de transporte, o metrô, que percorrerá a avenida. Os recursos foram realocados, de acordo com a prefeitura.

Terminais podem ficar de fora da Copa

O novo desenho das linhas permitiria o acesso ao estádio da Copa mais facilmente, mas será preciso lutar contra o tempo para finalizar o sistema até o início do evento. O prazo para conclusão das obras da Copa foi postergado para maio de 2014, a um mês do Mundial.

— Um ou outro terminal pode não estar pronto até a Copa — admitiu o secretário de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt.

Uma novidade é que as obras ganharão contrapartidas em ciclovias. A Avenida Salgado Filho é uma das vias que deverão receber espaço próprio para a circulação de bicicletas, adiantou a prefeitura.

O acréscimo de valores na matriz foi o terceiro desde 2010. O primeiro montante foi calculado em R$ 423,7 milhões em janeiro daquele ano. Em 16 de maio de 2012, passou para R$ 535,7 milhões. Desde 30 de julho, são R$ 866,3 milhões. Apesar desse histórico, o secretário garante que não haverá mais mudanças.

— Entendemos que foi a última alteração na Matriz de Responsabilidades — afirmou.

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