A presidente Dilma Rousseff anunciou, nesta terça-feira (24), investimentos de R$ 32 bilhões para projetos do PAC da Mobilidade Grandes Cidades, que compõe a segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Neste pacote, 22 municípios – todos com população acima de 700 mil habitantes – receberão recursos direcionados a obras de transportes mais sustentáveis.
“Eu acredito que temos que olhar a mobilidade sustentável, com menor tempo de vida das pessoas perdidas no transporte, menor custo e melhor adequação ao meio ambiente”, explica a presidente durante o anúncio oficial no Palácio do Planalto, em Brasília.
Somando as obras em todo país, serão 600 km de vias exclusivas para ônibus, 200 km de linhas de metrô, 381 estações e terminais e 1.060 veículos para sistemas sobre trilhos (VLTs). Quatro cidades receberão recursos para a construção de BRT: Belém, Goiânia (corredor Norte-Sul), Recife e Rio de Janeiro (corredor Transbrasil). As mudanças vão beneficiar, diretamente, cerca de 53 milhões de brasileiros que utilizam o transporte público nestas grandes cidades todos os dias.
Os Estados e municípios escolhidos terão um ano e meio para entregar os projetos finalizados. Do total de investimentos, R$ 22 bilhões vem governo federal e os outros R$ 10 bilhões entram como contrapartida de prefeituras e Estados.
“Vamos devolver quase um mês de vida aos brasileiros”
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, afirmou que as obras vão influenciar diretamente na qualidade de vida dos habitantes das cidades selecionadas. O ministro lembra que o ganho maior passará pela maior eficiência dos sistemas de transporte público, que diminuirá o tempo gasto pelas pessoas nos trajetos diários.
“Os brasileiros gastam quase quatro horas por dia no trajeto casa-trabalho. Com as obras, em vez de quatro horas, será possível fazer esse trajeto em até uma hora. Serão três horas a menos por dia, 15 por semana, quase três dias a menos de trânsito por mês. Isso significa que vamos devolver quase um mês de vida para as pessoas usarem o tempo melhor, como quiserem”, declara Ribeiro.
Fonte: Ministério das Cidades
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