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Dispositivo ajuda deficientes visuais na travessia

Foto: Carlos Macedo

Um vídeo-game inspirou jovens estudantes de Belo Horizonte (MG) a desenvolver um dispositivo que pode dar mais independência aos deficientes visuais na hora de atravessar a rua. Com a mesma tecnologia de um joystick dos jogos eletrônicos, o aparelho vibra ao constatar perigo, avisando o melhor momento para realizar a travessia, que é complicada até mesmo para as pessoas que têm plena visão.

Em reportagem ao Jornal Nacional, da Rede Globo, o grupo de estudantes de engenharia elétrica apresentou o protótipo, que foi desenvolvido após quatro meses de testes. Preso ao braço da pessoa com dificuldade visual, ele produz três vibrações diferentes, cada uma sincronizada com uma cor do sinal de trânsito. Para funcionar, na prática, o sistema precisa apenas da instalação de um chip no semáforo, que se comunica com o rádio receptor do aparelho. Assim, ele informa o momento mais seguro para o deficiente visual atravessar a rua.

Se comparado ao atual sistema sonoro existente em alguns semáforos pelo Brasil, o dispositivo dos estudantes mineiros aponta algumas vantagens. A principal delas é que o deficiente visual pode confiar no aparelho mesmo em avenidas barulhentas, onde o conhecido sinal sonoro é escutado com dificuldade ou nem sequer percebido.

De acordo com os inventores, o produto agora depende de parcerias para chegar ao mercado, com média de preço entre 50 e 60 reais. Abaixo, assista a reportagem de apresentação do dispositivo na íntegra.

COMPROMISSO COM A SEGURANÇA VIÁRIA

Além de apoiar a Década de Ação pela Segurança no Trânsito, a EMBARQ Brasil (produtora deste blog) realiza auditorias técnicas de segurança viária em projetos de transporte de prefeituras em todo Brasil como parte do Bloomberg Global Road Safety Program.

Falhas técnicas, como a falta de estrutura para travessia de deficientes visuais, são apontadas nos relatórios finais. Caso as propostas de mudanças sejam realizadas, as alterações feitas ainda em fase de projeto podem minimizar em até 40% as chances de acidentes nas vias avaliadas.

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