Post originalmente publicado por Itir Sonuparlak, no TheCityFix.com, em 07 de novembro de 2011.

As mulheres tem 47% mais chance de se ferir em acidentes de carro por causa das normas de segurança específicas para homens. (Foto: Nimshap)
De acordo com um novo estudo do American Journal of Public Health, as mulheres correm um maior risco de lesão ou morte em acidentes de carro por causa do padrão de segurança inadequado presente nos veículos.
Pelo fato das mulheres, geralmente, serem menores, mais leves e terem posturas diferentes ao dirigir em relação aos homens, elas têm 47% a mais de probabilidade de se ferir em um acidente de carro, utilizando o cinto de segurança, de acordo com a ABC News. Esta maior vulnerabilidade de motoristas do sexo feminino, quando expostas a acidentes moderados e graves, deve ser levada em conta, explica o levantamento.
O estudo analisou acidentes de carros entre 1998 e 2008, dessa forma, as normas de segurança de automóveis fabricados após 2008 não estão representados nos relatórios. “A vida média de um carro dura cerca de 12 anos”, disse Claren Ditlow do Center for Auto Safety, em entrevista à ABC News. “O estudo teria muito mais valor se fosse limitado a 2000 e veículos fabricados naquele e em anos anteriores, para se certificar que todos os veículos teriam airbags adequados ao público feminino.”
Veículos mais novos têm airbags com duplos estágios e profundidade para motoristas e passageiros, explica cars.com. O sistema de dupla profundidade utiliza sensores de peso para enquadrar os passageiros em uma das cinco diferentes categorias de peso, que varia o tamanho e a força do airbag. Da mesma forma, o sistema de duplo estágio envia sinais para o computador do veículo com informações sobre o peso do passageiro e a posição de condução, para decidir se o airbag deve ser disparado com força total, baixa ou bem reduzida. Estes sistemas vêm se popularizando na fabricação dos veículos desde 2007, explica o cars.com.
Ditlow ainda acrescentou que o governo e a indústria automotiva vêm trabalhando em conjunto nas últimas três décadas para diminuir os riscos em acidentes de carros tanto para homens quanto para mulheres.
Você pode acessar o estudo completo aqui.