São muitos os fatores que garantem a segurança de todos no trânsito. Entre eles, a sinalização das faixas e os tempos dos semáforos para que os pedestres possam realizar a travessia com tranquilidade são imprescindíveis, mas ainda estão defasados em muitas capitais brasileiras, como denunciado em matéria doBom Dia Brasil da Rede Globo.
Em Belo Horizonte, o problema já é conhecido. A população reclama que em muitas vias de grande circulação de veículos e pessoas os semáforos fecham em menos de 15 segundos. O pouco tempo para travessia torna a ação arriscada, especialmente para pessoas com limitações de locomoção como idosos e cadeirantes.
Na reportagem, um entrevistado idoso se queixa, inclusive, que já ficou parado no meio da faixa porque o sinal abriu antes que concluísse a travessia, e os carros simplesmente desviavam dele. Na realidade, este ainda é o maior problema: o desrespeito por parte dos próprios motoristas.
Uma pesquisa realizada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET)mostra que, em São Paulo, apenas 10% dos motoristas e motoqueiros respeitam a faixa de segurança. Esta situação se repete na maioria das cidades brasileiras, já que o número de veículos aumenta e a educação no trânsito não recebe atenção necessária por parte dos órgãos públicos.
Já em Brasília, um levantamento feito pelo Detran aponta que 85% dos motoristas respeitam o pedestre na faixa de segurança. O exemplo da capital federal tem ligação com campanhas de conscientização, mas o resultado maior vem da responsabilidade e respeito de cada um pelo outro quando o assunto é segurança no trânsito.
Veja a matéria do programa Bom Dia Brasil na íntegra, clicando na imagem abaixo:
Compromisso com a segurança viária
Além de apoiar a Década de Ação pela Segurança no Trânsito, a EMBARQ Brasil (produtora deste blog) realiza auditorias técnicas de segurança viária em projetos de transporte de prefeituras em todo Brasil como parte do Bloomberg Global Road Safety Program.
Falhas técnicas, como o pouco tempo para travessia dos pedestres, são apontadas nos relatórios finais. Caso as propostas de mudanças sejam realizadas, as alterações feitas ainda em fase de projeto podem minimizar em até 40% as chances de acidentes nas vias avaliadas.